5 passos para fugir da inadimplência

10/01/2024

Já faz um tempo que o assunto “crise” está em pauta. Ontem mesmo vi uma notícia em que dizia que, de acordo com dados da Serasa Experian, 60 milhões de brasileiros estão inadimplentes, o que representa um montante de dívidas avaliado em R$ 256 bilhões. É um dado preocupante, uma vez que a economia como um todo não está em sua melhor fase.


Já faz um tempo que o assunto “crise” está em pauta. Ontem mesmo vi uma notícia em que dizia que, de acordo com dados da Serasa Experian, 60 milhões de brasileiros estão inadimplentes, o que representa um montante de dívidas avaliado em R$ 256 bilhões. É um dado preocupante, uma vez que a economia como um todo não está em sua melhor fase.

Há diversos motivos para o nível da inadimplência, um deles, inclusive, é um agravante que também está entre as pautas mais comentadas dos noticiários: o desemprego. Então, no intuito de colaborar com algumas orientações sobre o tema, resolvi escrever este artigo, elencando cinco passos que acredito serem cruciais para fugir da inadimplência e nunca mais voltar para essa situação.1. Questione-seAntes de realizar qualquer compra, se faça algumas perguntas como “Eu realmente preciso desse produto?”, “O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?”, “Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência, baixa autoestima ou influência de terceiros?”. Ao fazer isso, terá uma grande surpresa sobre a quantidade de coisas que adquirimos apenas por impulsividade, gastando além do que podemos.2. Tenha ciência dos númerosSó é possível saber se você pode se comprometer com um valor de uma compra a partir do momento em que sabe os detalhes de seu orçamento. Parece estranho, mas muita gente não sabe exatamente quanto ganha por mês, especialmente aqueles que possuem renda variável. Isso é muito perigoso, uma vez que, se não sabe quanto ganha, não sabe o limite de quanto pode gastar e muito menos pode fazer um planejamento adequado.3. Faça um apontamento de despesasDurante 30 dias, anote todos os gastos que fizer – inclusive os de menor valor, como cafezinhos e gorjetas –, separando-os em categorias. Por exemplo: restaurante, vestuário, carro, guloseimas, etc. Dessa maneira, será fácil identificar com o que se está gastando e poderá realizar os ajustes necessários (redução ou até mesmo corte). Muitas vezes, o desequilíbrio financeiro vem das despesas de menor valor, que não costumamos dar importância.4. Poupe primeiro, compre depoisUm hábito que a maioria das pessoas não tem é o de guardar dinheiro antes de gastar. Tem algo em mente que quer comprar? Ótimo, pesquise preço e comece a juntar recursos, para conseguir pagar à vista. Além de conseguir um preço melhor por conta de descontos, evitará acumular parcelas que nunca acabam e comprometem o orçamento financeiro de boa parte do ano.5. Sonhe mais!As pessoas estranham quando eu falo que sonhar mais ajuda a evitar endividamento e inadimplência. Mas faz sentido, porque, quando temos objetivos bem definidos, adquirimos foco e disciplina, pra gastar menos com coisas supérfluas do dia a dia, que não agregam valor à vida. São os sonhos que nos movem e eles são a chave para uma mudança de postura em relação ao consumo, com eles aprendemos a priorizar.

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