Administração consciente e promissora se faz com Educação…
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De acordo com dados divulgados pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, que mede o preços dos aluguéis em 50 cidades brasileiras, pelo segundo mês consecutivo o preço do aluguel de imóveis subiu acima da inflação, acumulando uma alta de 0,41% no valor médio em janeiro. Já a inflação subiu 0,32% no mesmo período, o que […]
De acordo com dados divulgados pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, que mede o preços dos aluguéis em 50 cidades brasileiras, pelo segundo mês consecutivo o preço do aluguel de imóveis subiu acima da inflação, acumulando uma alta de 0,41% no valor médio em janeiro. Já a inflação subiu 0,32% no mesmo período, o que mostra um período desfavorável para alugar imóveis. O preço médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de R$ 28,08/m².Por outro lado, o preço da venda de imóveis residenciais teve um recuo de 0,06% nos últimos 12 meses. Segundo a pesquisa, levando em consideração a inflação acumulada no último ano, de 3,76% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE), a queda real do valor dos imóveis foi de 3,70%.Diante deste cenário, sair do aluguel é o sonho de muitos brasileiros, mas para realizá-lo é preciso economizar e traçar um planejamento antecipado. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, este é um sonho a ser conquistado no médio ou longo prazo.“O financiamento imobiliário tem prós e contras, considerando a situação atual da pessoa ou família. Uma das principais desvantagens são os juros pagos ao longo do tempo, portanto é válido se programar para fazer esta compra no médio ou longo prazo, poupando dinheiro mês a mês. Assim terá os juros trabalhando ao seu favor e melhores condições para negociar o pagamento”, orienta Reinaldo Domingos.Confira 10 orientações para comprar a casa própria:1- Analise o valor do aluguel que está pagando e se for o mesmo valor da prestação de um financiamento, poderá ser uma opção financiar o imóvel. Contudo, lembre-se de que, de forma geral, os preços dos imóveis estão em alta;2- Reúna a família para conversar sobre as atuais necessidades e desejos, definindo região e valor, tendo em vista as reais condições em que se encontram;3- Outro ponto a ser levando em conta é o custo de vida da região em que irá mudar, que pode ser mais alto que o atual. Se preocupe também com gastos com transporte;4- Nunca se esqueça que um novo imóvel demanda custos além das parcelas, como reformas, móveis novos, taxa de condomínio e de transferência, etc;5- Lembre-se que o financiamento de um imóvel é considerado uma dívida de valor, por isso a família deve proteger as finanças antes de assumir as parcelas mensais. Portanto criem uma reserva estratégica; assim havendo qualquer eventualidade não deixará de honrar este compromisso;6- Procure conhecer melhor programas do Governo, como o “Minha Casa, Minha Vida”, que facilita o financiamento da casa própria;7- Se a pessoa não pagar aluguel ou tiver condições de conciliar este pagamento com um investimento, uma ótima alternativa é guardar o valor da prestação em um investimento conservador, assim, após alguns anos poderá comprar a casa à vista e não pagar juros. É preciso entender que, com o dinheiro aplicado, os juros trabalham a seu favor, enquanto que, no financiamento, se paga juros;8- O melhor caminho para adquirir é poupar parte do dinheiro que se ganha, portanto faça uma simulação em qualquer banco de quanto custaria a prestação deste imóvel e comecem a guardar um investimento conservador, como poupança, CDB ou Tesouro Direto. Se for interessante, é válido utilizar o valor do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço);9- Se não tiver pressa, considere o consórcio. Nesta modalidade, faz-se o pagamento de um valor fixo mensalmente e é contemplado com a carta de crédito por sorteio ou lance. A pessoa pode ser sorteada rapidamente ou após muitos anos, por isso é importante se planejar com antecedência, caso contrário pode não conseguir conciliar as despesas;10- Caso não esteja conseguindo pagar a prestação da casa própria, reveja imediatamente os gastos, em especial as pequenas despesas, que somadas podem levar a família ao desequilíbrio financeiro.
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