Menos ‘borrachudos’ na praça

04/03/2022

Pela primeira vez no ano, o índice de cheques honrados (que foram descontados) na Grande São Paulo foi superior ao do interior do Estado. De acordo com a última pesquisa da TeleCheque - empresa de verificação de crédito -, no mês de agosto, 97,36% dos cheques emitidos pelos paulistanos tinham fundos, índice pouco maior ao do interior (97,26%).


Cerca de 97% dos cheques emitidos na Grande São Paulo em agosto tinham fundosPela primeira vez no ano, o índice de cheques honrados (que foram descontados) na Grande São Paulo foi superior ao do interior do Estado. De acordo com a última pesquisa da TeleCheque – empresa de verificação de crédito -, no mês de agosto, 97,36% dos cheques emitidos pelos paulistanos tinham fundos, índice pouco maior ao do interior (97,26%).Para Eliel Vilela, diretor da Telecheque de SP, nada piorou no interior, onde o hábito de usar cheque já era maior do que do paulistano – que está mais acostumado a pagar com cartão. “O que houve foi melhora nos pagamentos na capital. Com a crise econômica mundial, o paulistano passou a usar o cheque de maneira mais responsável e, somente para compras de valores mais altos”, explica.Mas não são só os paulistas que estão honrando cada vez mais seus pagamentos. De acordo com os dados, 97,67% do total de cheques emitidos no Brasil em agosto tinham fundos, um crescimento de 0,16 ponto porcentual em relação ao mês de julho. Além disso, atingiu número pouco superior ao patamar registrado antes da crise, que começou a afetar a economia mundial em setembro do ano passado. Em agosto de 2008, o índice de cheques honrados registrava 97,19%, com 0,49 ponto porcentual abaixo do índice atual.Para Vilela, assim como o paulistano, o brasileiro em geral passou a gastar de forma mais responsável. Segundo Reinaldo Domingos, educador financeiro do Instituto Disop, isso não significa necessariamente que o brasileiro passou a ter uma melhor saúde financeira. “Não adianta honrar o cheque e para isso cair no cheque especial. Isso deve acontecer bastante”, diz.Para Altamiro Carvalho, com a melhora nos índices desse meio de pagamento, é natural que o cheque volte a ter uma aceitação maior. “O comerciante prefere assumir o risco do cheque sem fundo (2,33%). No cartão, o pagamento é garantido, mas existe uma taxa (entre 3,5% a 6% do valor) e o gasto na manutenção da máquina de pagamento”, diz.Fonte: http://www.jt.com.br/editorias/2009/09/09/eco-1.94.2.20090909.15.1.xml

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