Férias demanda planejamento com antecedência

04/03/2022

Na educação financeira, um passo muito importante é o planejamento e, para isso, preza-se muito o prazo.


Na educação financeira, um passo muito importante é o planejamento e, para isso, preza-se muito o prazo.Muitas pessoas se frustram por não conseguirem realizar seus sonhos, mas esquecem de fazer o dever de casa: se programarem com antecedência. Então, que tal começar agora a se preparar financeiramente para as férias de fim de ano?Se o plano for viajar, é preciso ter em mente que muitos gastos estão envolvidos: transporte, estadia, passeios, alimentação, telefone, dentre outros. Sendo assim, se não souber nem ao menos como está a situação financeira, não será possível fazer a viagem sem comprometer seriamente o orçamento financeiro. E isso, ao invés de trazer boas lembranças, só trará problemas.Recomendo aos que pretendem viajar fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, saber qual é a real condição financeira, para saber quanto poderão poupar. Depois disso, pesquisar bastante, decidir o destino que cabe no bolso e começar de fato a guardar a quantia necessária. O ideal é que se pague à vista, para conseguir bons descontos.Caso não consiga e tenha que parcelar, a melhor opção é quitar até a data da viagem; assim, o valor que tiverem durante o passeio poderá ser utilizado para outras coisas e, quando voltarem, terão apenas fotos e momentos felizes, e não dívidas que parecem não terminar nunca.Mas, se já se programou, pesquisou e pagou, então, os processos foram cumpridos com sucesso e a educação financeira está sendo praticada. A preocupação agora deve ficar apenas em estabelecer os limites dos gastos ao longo da viagem, para que a fatura do cartão de crédito não pegue de surpresa.É imprescindível incluir as crianças nessa conversa, pois elas compreendem muito mais do que imaginamos e se sentem felizes em poder participar e ajudar nesses assuntos. Quando se define antes os valores, evita-se gastos desnecessários e ajuda a cumprir com o planejamento.Lembrando que, se a viagem for para fora do país, é preciso cuidado em dobro, pois, além da conversão da moeda, há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) quando se utiliza o cartão de crédito – ou o pré-pago –, que representa 6,38% do valor gasto.Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefine Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.

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