Mulheres ainda enfrentam preconceitos financeiros

04/03/2022

Se, há algumas décadas, os homens eram maioria esmagadora como chefes de família, em todos os sentidos, hoje, a situação é bem diferente, mas ainda não é equilibrada. As mulheres lutaram e tiveram muitas conquistas, inclusive em questões profissionais e, consequentemente, financeiras.


Se, há algumas décadas, os homens eram maioria esmagadora como chefes de família, em todos os sentidos, hoje, a situação é bem diferente, mas ainda não é equilibrada. As mulheres lutaram e tiveram muitas conquistas, inclusive em questões profissionais e, consequentemente, financeiras.

Por esse motivo, aproveitando o ensejo do mês das mulheres, quero utilizar o espaço aqui do blog hoje para falar de educação financeira voltada para elas e o preconceito que ainda sofrem quando o assunto é dinheiro. Piadas machistas como “eu ganho e ela gasta” ainda estão muito presentes no dia a dia delas; claro que são brincadeiras, mas possuem um fundo de verdade e isso tem que mudar.Agora, na prática, o preconceito se mostra por meio dos salários mais baixos, com o mesmo cargo dos homens, no mercado de trabalho. Ou seja, a mulher tem que trabalhar igual ou mais que o homem (sem contar nos casos em que ela ainda tenho as obrigações domésticas), ganha menos, tem que administrar as finanças da família e ainda são taxadas as gastonas e descontroladas.Outro ponto a se considerar é que as publicidades e propagandas são infinitamente maiores para o sexo feminino do que para outros públicos, desde produtos de beleza até produtos de limpeza (que sempre mostram mulheres utilizando-os). O que ocorre com todo esse “assédio” é que, com obrigação de pensar em tudo e em todos, a mulher acaba deixando de lado seus sonhos e desejos. E é isso que quero ressaltar, falando de educação financeira.Só com o sonho é que elas conquistarão a independência financeira. Com a definição de seus objetivos, as mulheres saberão o quanto necessita para atingi-los e, com o simples exercício de registrar mensalmente todos os seus gastos, descobrirão no que poderão economizar para realizá-los. E isso tudo sem ter que eliminar gastos que geram prazeres e que também têm relevância para suas vidas, como roupas, bolsas, maquiagem, etc.No intuito, então, de praticar o que chamamos de consumo consciente, listei algumas perguntas que devem ser feitas antes de qualquer compra:• Eu realmente preciso desse produto?• O que ele vai trazer de benefício para a minha vida?• Se eu não comprar isso hoje, o que acontecerá?• Estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima?• Estou comprando por mim ou influenciado por outra pessoa ou por propaganda sedutora?Se mesmo diante deste questionamento, a pessoa concluir que realmente precisa comprar o produto, seria prudente fazer mais algumas perguntas como:• De quanto eu disponho efetivamente para gastar?• Tenho o dinheiro para comprar à vista?• Precisarei comprar a prazo e pagar juros?• Tenho o valor referente a uma parcela, mas o terei daqui a três, seis ou doze meses?• Preciso do modelo mais sofisticado, ou um básico, mais em conta, atenderia perfeitamente à minha necessidade?

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