Poupança acima de R$ 50 mil terá tributação

04/03/2022

O ministro da Fazenda Guido Mantega informou no último dia 15 que o rendimento da aplicação em poupança acima de 50 mil reais será taxado em 22,5 por cento, segundo o projeto que o governo pretende encaminhar ao Congresso nos próximos dias. A taxação deve ser feita somente na fonte, e não na declaração do Imposto de Renda, como previsto inicialmente. O objetivo da taxação é evitar desequilíbrios futuros no mercado, à medida que a aplicação vai se tornando mais atrativa diante do patamar mais baixo do juro no país.


Educador financeiro acredita que não haverá impacto no consumoO ministro da Fazenda Guido Mantega informou no último dia 15 que o rendimento da aplicação em poupança acima de 50 mil reais será taxado em 22,5 por cento, segundo o projeto que o governo pretende encaminhar ao Congresso nos próximos dias. A taxação deve ser feita somente na fonte, e não na declaração do Imposto de Renda, como previsto inicialmente. O objetivo da taxação é evitar desequilíbrios futuros no mercado, à medida que a aplicação vai se tornando mais atrativa diante do patamar mais baixo do juro no país.Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, autor do livro Terapia Financeira, o impacto da tributação deve ser muito pequeno e não deve alterar o comportamento do consumidor brasileiro. “Acredito que o impacto será praticamente inexistente, principalmente porque, existindo ou não a tributação, o brasileiro tem uma característica de imediatismo. Não é a nova tributação que vai fazer ele poupar mais ou não poupar, ainda que seja para comprar móveis. O brasileiro é extremamente seduzido pelo marketing publicitário e pelo crédito fácil, que faz o consumidor adquirir aquilo que ele não sonhava com o dinheiro que ele não tem”, analisa.O consultor adverte que o brasileiro ainda precisa aprender a poupar mais para realizar sonhos. “Seja para comprar mobiliário ou outro bem, o consumidor deve saber quanto custa e quanto tempo precisa poupar para adquiri-lo. Assim, teremos uma população um pouco mais saudável financeiramente. Porém, o perfil do brasileiro ainda não é esse”, nota.Fonte: http://portal.emobile.com.br/emobile/home/conteudo.view.asp?conteudo_id=7580

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