Taxa Selic em 6,5%: o que muda para o consumidor?

04/03/2022

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na quarta-feira, 21 de março, o corte da Selic de 6,75% para 6,5% ano. Para população pode se dizer que a mudança gera impactos positivos e negativos.De um lado há a possibilidade de rever juros de financiamentos e de outro isso pode representar a queda […]


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou na quarta-feira, 21 de março, o corte da Selic de 6,75% para 6,5% ano. Para população pode se dizer que a mudança gera impactos positivos e negativos.De um lado há a possibilidade de rever juros de financiamentos e de outro isso pode representar a queda da rentabilidade de grande parte dos investimentos. Veja esses e outros impactos dessa mudança:

– Revisão das dívidas

O consumidor que tem dívidas de médio e longo prazo, como financiamentos de carro ou casa, pode buscar a reparação nos contratos, que foram firmados sobre juros maiores. Esse é um bom momento para fazer a portabilidade de dívidas e pagar menos juros.

– Incentivo ao consumo

A queda da Selic incentiva o consumo pois torna mais barata para o consumidor a tomada de empréstimos, como financiamentos, cartão de crédito, cheque especial etc.

– Fôlego na economia

A produção e o crescimento das empresas também são incentivados, tanto pelo estímulo ao consumo, quanto pela queda de juros para a tomada de créditos, que favorece o pagamento das dívidas.

– Queda nos investimentos

Ponto negativo é que grande parte dos investimentos têm seu rendimento baseado na Selic, logo todos passarão a render menos – com destaque para a poupança, que passa a render 5,25% ao ano mais Taxa Referencial.

E agora, onde investir?

“Com a mudança, o momento é de análise aprofundada, pois investir apenas na linha que aparentemente tem a maior rentabilidade pode ser uma armadilha, levando até mesmo a prejuízos”, indica o PhD. em Educação Financeira e presidente da DSOP, Reinaldo Domingos.”Por mais que os números apontem investimentos a princípio mais vantajosos, vários fatores devem ser avaliados, como impostos e taxas, e o principal critério deve ser o prazo para a realização do sonho: curto, médio ou longo”, aponta o especialista.

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