Venda de veículos cresce 19,55% nos primeiro meses de 2018 – Hora de comprar?

04/03/2022

A venda de veículos em fevereiro deste ano cresceu 15,67% , na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram vendidos 156,9 mil unidades no mês passado, somando automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões.No total desses primeiros dos meses de 2018 o aumento […]


A venda de veículos em fevereiro deste ano cresceu 15,67% , na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram vendidos 156,9 mil unidades no mês passado, somando automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões.No total desses primeiros dos meses de 2018 o aumento foi ainda maior em comparação ao mesmo período do ano anterior (19,55%), as vendas somaram 338,1 mil unidades.Com isso, a pergunta que fica, é hora de comprar um carro? “Se a pessoa possui dinheiro e tem uma real necessidade do veículo, pode ser um bom momento. Mas, se a pessoa não tem esse dinheiro, alerto que é necessário muito cuidado, principalmente na hora de parcelar, pois os valores vão muito além das prestações”, responde o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, que recentemente fez um vídeo sobre o tema em seu canal do Youtube Dinheiro à Vista.Domingos se refere ao fato de que os gastos com um veículo vão muito além de prestação ou combustível, como muitos imaginam. “Nos valores extras que estão as armadilhas, é preciso ter consciência sobre as diversas despesas envolvidas. As básicas são: prestações, seguro, combustível, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e, até mesmo, possíveis multas”, alerta o presidente da Abefin.Quem já possui um carro quitado, só deve tirar dessa lista as prestações. Mesmo assim, verá que a despesa total chegará, em média, a 2% do valor do carro. Assim, a manutenção de um veículo de 20 mil reais, por exemplo, tem um custo de aproximadamente 400 reais mensais.”Vejo que muitos mantêm o carro apenas por status e o resultado é o endividamento ou a necessidade de devolver esse bem. Há famílias que possuem mais de um carro e deixam um deles parado na garagem, sem perceber que estão perdendo dinheiro. Outras o trocam pelo transporte público ou por Táxi ou Uber e obtém grande economia, sem piorar sua qualidade de vida”, sugere Domingos.Enfim, ter ou não ter um carro é escolha de cada um, mas é preciso levar em conta a real necessidade e a capacidade de arcar com os custos mensalmente, algo que, na maioria das vezes, não é considerado pelos compradores.Quero comprar, como saber se tenho condições financeiras?Para saber se esse é realmente o momento certo de comprometer a sua renda com essa compra, Reinaldo Domingos sugere que saiba, primeiro, em qual situação financeira você se encontra: endividado, equilibrado financeiramente ou poupador.Os que se encaixam na primeira situação devem evitar ao máximo comprar um veículo, pois o importante, nesse momento, é quitar as dívidas e não entrar em mais uma. Se possuir um carro for uma vontade grande, ele deve entrar na lista dos sonhos, a ser adquirido no médio ou longo prazo.As pessoas equilibradas financeiramente, por sua vez, apesar de estarem em uma posição mais confortável, ainda precisam estar atentas. Basta um descuido e elas passam facilmente para a lista dos endividados, minando todas as chances de realizar seus sonhos, sejam eles de curto, médio ou longo prazos.O consumidor equilibrado deve avaliar se a aquisição de um novo veículo já estava no planejamento. Se sim, é hora de pesquisar com calma e paciência todas as opções de carro que agrada, avaliando pontos fortes e fracos. De qualquer forma, é essencial refletir sobre a real necessidade da compra e analisar as finanças.Caso a pessoa já possua um veículo, deve avaliar as vantagens e desvantagens de ter outro, até porque, adquirir um automóvel não é investimento, principalmente se for zero quilometro – já que, logo que sai da concessionária, o carro sofre, em média, 10% de desvalorização.

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